Pages

quinta-feira, 24 de março de 2011

Culpa

Já se sentiu culpado por fazer o “certo” alguma vez?
Já experimentou seguir a consciência coletiva até cometer um pecado?
Já quebrou suas crenças e promessas pra tirar das costas o olhares da humanidade?

Valeu a pena?

Você poderia realmente respirar aliviado e dizer que fez tudo o possível quando isso é uma mentira? Você seria capaz de esquecer aqueles para com quem você falhou em nome do senso comum?

Você daria as costas aos pecadores, aos loucos, aos traidores, aos desalmados se seu coração os mandasse ajudar?

As vezes seguimos o normal, não por concordar com o caminho ou qualquer razão nobre, mas apenas para seguir a trilha mais fácil. E as vezes nós seguimos por tanto tempo, embriagados em orgulho e confiantes de que jamais erraríamos nas decisões que realmente importam.

Mas percebendo um erro e se deparando com a culpa, encontrando o que foi deixado pra trás, não um fantasma ou um rastro daquilo que você um dia foi. Mas a possibilidade que deixou de existir no momento que você desistiu do que acreditava e cedeu as facilidades de fazer o que cria ser errado.

Seria você capaz de voltar e atrás,
engolir sua culpa,
abaixar a cabeça e pedir desculpa,
Seria você capaz de tentar se redimir?

Guilty as charged, and working for it

~Dreamchaser

1 comentários:

Kiran disse...

Aprender a se perdoar é uma arte que denota sabedoria e amor próprio. E a sua tentativa nos aproxima destas características. Principalmente quando nós nos perdoamos e não mais cometemos aquela atitude que nos fez sentir culpados.
Nós só podemos, em um determinado momento, fazer aquilo que o nosso nível de consciência nos permite fazer naquele momento. Bem possível que em um futuro próximo ou longínquo nossa consciência evolua, se transforme e nós possamos agir de forma diferente. Porem é importante aprender a reconhecer que não somos perfeitos, pois se o fossemos não estaríamos aqui, dar o braço a torcer e aprender com a lição.
A culpa, ela pode ser boa, ela nos ensina que agimos contra algum princípio que já é parte de nós, de outra forma nós nem a sentiríamos.
Pior que não sentir culpa por algo de errado que fizemos é não sentir culpa alguma. A ausência total de culpa é patológica e sintoma da psicopatia.
Uma ovelha se comporta como as outras, ela é parte do rebanho e permanece ligada a ele sem individualidade. Um leão, ele é solitário e decide o que é melhor para si. O que mais se adapta a sua natureza, a sua individualidade. Mas para ser leão, é fundamental se saber quem somos.
A mente é cheia de idéias, programas, padrões, e como um computador pode ser programada e desprogramada, ela é um utensílio a nossa disposição, mas nós não somos a nossa mente. O coração porém, é o que somos realmente, seja ele bom ou não.
Na dúvida, creio que o melhor caminho é ouvi-li e segui-lo. Quanto mais fazemos isto, mais nos aproximamos de nós mesmos.
;-)

Postar um comentário