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terça-feira, 24 de abril de 2012

Eu, Você, Nós

Faz tempo que não sinto em meus dedos o digitar de uma poesia,
Faz tempo que já não encontrava mais tempo para invocar a magia
De abrir a alma e deixar fluir palavras de tristeza ou alegria.

Mas não é pela ausência de um simples registro
fruto de um cronograma sinistro,
Que eu deixo de ser quem sou.

Eu sou aquele que explora a vida em seus becos e avenidas,
Eu sou aquele que gera repulsa e que à alguns cativa,
Eu sou aquele que comete a loucura de não amar as escondidas,
Eu sou aquele que tenta fazer a diferença.

O que dança na chuva sem temer a doença,
O que não julga e busca não guardar ofensa,
O que canta e dança sozinho e acha uma benção.

Eu sou aquele com quem se laça os dedos,
Eu sou aquele que amarga e que afaga,
Eu sou o braço amigo que se estende da luz para as trevas e vice versa,
Eu sou a criança que adora pregar uma peça.

Sou eu; Sou você; Somos nós!
Os cidadãos sem voz que protestam contra a vida com um grito mudo
à um Deus que escuta e um mundo que ignora.

Aqueles cujos ombros recebem as lagrimas dos que choram,
Aqueles que tanto lutam em memoria do luto de outrora,
Aqueles que são invariavelmente nada mais nada menos que pessoas.

E que em nossas amizades vivemos infinitos sorrisos, lagrimas, loucuras, enfermidades e besteiras.

Sou eu, Sou você, Somos nós... Humanos

~Dreamchaser

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